O
instituto alemão GFK, que conta com o financiamento da Record, SBT,
Band e Rede TV, deverá começar a medir audiência no Brasil em janeiro do
próximo ano, porém, ainda em fase de testes. Os primeiros dados
consolidados, tidos como válidos, deveram chegar ao mercado somente no
começo do segundo semestre de 2014.
Após
uma análise de quase dois meses, os contratos entre as quatro emissoras
e o GFK estão prestes a serem assinados. Faltam poucos detalhes. A base
de domicílios que irá compor a medição já está sendo montada.
O
instituto GFK promete às emissoras uma medição mais robusta, mais
barata e tecnologicamente mais moderna do que a do Ibope. Será montado
um painel nacional e painéis regionais em 15 metrópoles, assim como o
atual serviço do prestado pelo Ibope.
Contudo,
os valores e quantidade de domicílios medidos vem sendo mantidos em
sigilo pelos profissionais envolvidos nas negociações. As quatro
redes já assumiram um compromisso de investir o suficiente para bancar a
implantação do instituto alemão, aqui no Brasil. Há alguns meses, esse
valor era de 17 milhões de dólares no primeiro ano.
A Globo, embora defenda a exclusividade do Ibope, observa atentamente às movimentações do GFK.
As
negociações entre as quatro redes e o GFK, já começaram há um ano, após
um e-mail enviado pelo presidente da empresa alemã. A interlocução
entre os alemães e as emissoras tem sido feitas pelo publicitário Fabio
Wajngarten, diretor do Controle da Concorrência, serviço que monitora
inserções comerciais na TV.
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