O
ator Paulo Vilhena está de volta a telinha, na série “A Teia”, que
estreia na Globo no próximo dia 28 de janeiro, na faixa das 23h, logo
após o “Big Brother Brasil 14″. Ele viverá o vilão Marco Aurélio Baroni,
um bandido sedutor que assalta um avião e rouba um carregamento de 61kg
de ouro.
“Todas as cenas foram de
preparo tanto da parte técnica quanto nossa para estar com a carga
emocional bem direcionada. Nós não temos muitas chances para fazer,
temos que tentar acertar o mais rápido possível. São mais de 100
profissionais envolvidos nessas cenas e você tem que estar focado”, contou Paulo Vilhena.
Em algumas cenas, Paulo e parte do elenco abriram mão dos dublês. “Nós
tivemos uma equipe de dublês muito profissional nas cenas de ação. Mas
muitas cenas eles dispensaram os dublês dentro de um ambiente totalmente
seguro”, disse o diretor Rogério Gomes.
O ator revela que chegou por último na equipe. “Os
autores e o diretor já estavam envolvidos há bastante tempo com o
processo, eu cheguei por último. A maior preocupação foi ler, reler e
entender essa teia maluca que os autores fizeram porque só tive uma
semana para começar a gravar”, explicou ele.
Embora tenha tido pouco tempo, Paulo Vilhena dá todo o crédito da construção do bandido à preparadora de elenco. “O
grande lance foi a nossa preparadora Maria Silvia que estava em nosso
lado para não perder o foco, já que viajávamos o pais inteiro e cada dia
estávamos num lugar diferente”, declarou o ator.
A
série mostra a caçada do delegado Jorge Macedo (João Miguel) ao bandido
Marco Aurélio Baroni. O personagem do delegado foi pensado e escrito
para o ator João Miguel.
“Eu tive o
privilégio de ter um texto escrito pra mim. Consegui criar um
personagem corruptível, com uma lógica policial brasileira, o ambiente é
violento. Ele está sempre no limite e por um triz. Meu Macedo foi
construído com os autores e na convivência com o elenco”, explicou o ator.
Com cenas realizadas na Chapada dos Guimarães (MT), “A Teia” foi gravada com estética de cinema. “A gente deu prioridade para as cenas mais complexas de ação com helicóptero, explosões, capotamentos”, contou o diretor Rogério Gomes.
“Nós
escrevemos tudo o que queríamos e ficou muito melhor do que
imaginávamos. Não me lembro de ter algum corte de cenas por causa do
orçamento”, completou Carolina Kostcho, coautora da série ao lado de Bráulio Mantovani.
Os autores e o diretor não pensam em levar a série para o cinema. Porém, “A Teia” pode ter uma segunda temporada. “A gente precisa ver a primeira e os resultados. Mas estamos ai”, deu a dica o diretor Rogério Gomes. “Se o elenco não quiser participar da segunda temporada, terei o prazer de colocar uma arma na cabeça de cada um do elenco!”, descontraiu o autor Braulio Mantovani.
Com informações do jornalista Paulo Sérgio Moraes.
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