2-5499 Ocupado (1963)
Glória Menezes fez Emily, uma
presidiária que trabalha como telefonista na cadeia. Sem saber desta
condição, Larry (Tarcísio Meira) se apaixona por ela após um contato por
telefone. Linda história de Dulce Santucci
O Direito de Nascer (1964)
De Thalma de Oliveira e Teixeira
Filho, foi produzida pela Tupi. Maria Helena (Nathalia Timberg)
engravida do noivo, que a abandona. Desgostosa, ela se recolhe em um
convento. E, temendo o ódio do avô da criança, a criada Dolores (Isaura
Bruno) foge com o bebê, que batiza de Alberto, e o cria sozinha. Já
adulto, Albertinho Limonta (Amilton Fernandes) se forma em medicina,
salva a vida do avô que o amaldiçoou e se apaixona pela prima Isabel
Cristina (Guy Loup). O último capítulo foi transmitido ao vivo do
Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo e, no dia seguinte, do
Maracanãzinho, no Rio. O público chorava aplaudindo os artistas, que se
tornaram ídolos bastante populares
Eu Compro Esta Mulher (1966)
A cubana Glória Magadan, morando
no Brasil, adaptou o romance O Conde de Monte Cristo, de Alexandre
Dumas, para esse folhetim. Os protagonistas Carlos Alberto, que morreu
em 2007, e Yoná Magalhães levaram o romance da telinha para a vida real
Redenção (1966)
Foi a novela mais longa da história da TV
brasileira, com 596 capítulos. Francisco Cuoco era o médico Fernando e
balançava o coração das mocinhas, inclusive o de Ângela (Miriam Mehler).
Na trama, dona Marocas (Maria Aparecida Baxter) ia morrer, mas o doutor
faz um transplante de coração na fofoqueira e a salva. O público a
adorava. Detalhe: a tal cirurgia só aconteceria no Brasil dois anos
depois
Beto Rockfeller (1968)
Vendedor de sapatos, Beto (Luís
Gustavo) se faz passar por milionário e é aceito na alta sociedade. Ao
invés de se casar com uma milionária, se apaixona por uma grã-fina
decadente, Renata (Bete Mendes). Com diálogo em tom coloquial, a novela
de Cassiano Gabus Mendes e Bráulio Pedroso inovou total
A Cabana do Pai Tomás (1969)
O saudoso Sérgio Cardoso, que
era branco, fez o protagonista Pai Tomás. Ele precisava pintar o rosto
de preto todos os dias para gravar, gerando muitos protestos, já que o
país tinha, claro, atores negros. Ruth de Souza vivia a mulher dele,
Cloé
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