terça-feira, 23 de abril de 2013

50 anos de novela: as tramas que marcaram época


2-5499 Ocupado (1963)

Glória Menezes fez Emily, uma presidiária que trabalha como telefonista na cadeia. Sem saber desta condição, Larry (Tarcísio Meira) se apaixona por ela após um contato por telefone. Linda história de Dulce Santucci

O Direito de Nascer (1964)

De Thalma de Oliveira e Teixeira Filho, foi produzida pela Tupi. Maria Helena (Nathalia Timberg) engravida do noivo, que a abandona. Desgostosa, ela se recolhe em um convento. E, temendo o ódio do avô da criança, a criada Dolores (Isaura Bruno) foge com o bebê, que batiza de Alberto, e o cria sozinha. Já adulto, Albertinho Limonta (Amilton Fernandes) se forma em medicina, salva a vida do avô que o amaldiçoou e se apaixona pela prima Isabel Cristina (Guy Loup). O último capítulo foi transmitido ao vivo do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo e, no dia seguinte, do Maracanãzinho, no Rio. O público chorava aplaudindo os artistas, que se tornaram ídolos bastante populares

Eu Compro Esta Mulher (1966)

A cubana Glória Magadan, morando no Brasil, adaptou o romance O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, para esse folhetim. Os protagonistas Carlos Alberto, que morreu em 2007, e Yoná Magalhães levaram o romance da telinha para a vida real

Redenção (1966)

Foi a novela mais longa da história da TV brasileira, com 596 capítulos. Francisco Cuoco era o médico Fernando e balançava o coração das mocinhas, inclusive o de Ângela (Miriam Mehler). Na trama, dona Marocas (Maria Aparecida Baxter) ia morrer, mas o doutor faz um transplante de coração na fofoqueira e a salva. O público a adorava. Detalhe: a tal cirurgia só aconteceria no Brasil dois anos depois

Beto Rockfeller (1968)

Vendedor de sapatos, Beto (Luís Gustavo) se faz passar por milionário e é aceito na alta sociedade. Ao invés de se casar com uma milionária, se apaixona por uma grã-fina decadente, Renata (Bete Mendes). Com diálogo em tom coloquial, a novela de Cassiano Gabus Mendes e Bráulio Pedroso inovou total

A Cabana do Pai Tomás (1969)

O saudoso Sérgio Cardoso, que era branco, fez o protagonista Pai Tomás. Ele precisava pintar o rosto de preto todos os dias para gravar, gerando muitos protestos, já que o país tinha, claro, atores negros. Ruth de Souza vivia a mulher dele, Cloé

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