sábado, 24 de março de 2012


Final de Fina Estampa entrou para a história como um dos piores de todos os tempos
      
  
Não gostei de praticamente nada nesse final tosco
. Mas o final de Fina Estampa entrou para a história como um dos piores de todos os tempos. Nem sei por onde começar. As cenas de Tereza Cristina (Christiane Torloni) no cativeiro de Griselda (Lilia Cabral) foram constrangedoras. Nada convenceu. Jesus! Mas foram apenas a ponta num iceberg de falta de coerência.Teria ficado emocionante se patricia filha de griselda quando estava com a arma em mão tivesse assasinado a propria mãe, não e abisurdo não acontece na vida real podia alegar legitima defesa. Mesmo assim a novela fechou seu ciclo com uma audiência impressionante: 47 pontos de média. Mas vamos enumerar o festival de ruindade do capítulo final:
- O assassinato de Ferdinand (Carlos Machado) foi outra cópia dos crimes de Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) e ficou claro que Tereza Cristina não passou mesmo de um arremedo de Nazaré. Triste! E como assim aquele ex-policial tão experiente não se tocou que aquela louca iria jogar o secador de cabelo na banheira de hidromassagem. Poupe-me!
- Destinou-se tempo demais à luta de Wallace Mu (Dudu Azevedo), um personagem insigificante para a trama, enquanto os dois protagonistas masculino, Renê (Dalton Vigh) e Guaracy (Paulo Rocha), foram meros coadjuvantes no capítulo. Na verdade nem tiveram finais… Humilhante!
- Na formatura de Antenor (Caio Castro) só tinham convidados dele. Cadê os convidados dos outros formandos, gente? Até agora não sei que méritos fez Griselda virar paraninfa de uma turma de Medicina. Se ainda fosse arquitetura ou administração, até vai. Agora Medicina? Foi o fato dela ter ficado rica? Eu heim! Lilia Cabral estava com um vestido horrível e o discurso, cheio de boas intenções, foi de uma chatice só. Fiquei muito irritado.
- Como assim Amália (Sophie Charlotte), que ficou grávida meses antes de Teodora (Carolina Dieckmann) e, principalmente de Patrícia (Adriana Birolli), teve seu bebê junto com as duas? Arre égua!
- O delegado Paredes (Samir Murad) foi outro que saiu ileso de um acidente de carro terrível. Nessa novela, batida de carro ninguém morre. Agora de uma escadinha safada…
- Eu quase ri do naufrágio do barco de Pereirinha (José Mayer). Mas foi tudo tão tosco e mal feito que perdi a graça. Não parecia uma produção com o padrão de qualidade da Rede Globo de Televisão.
- A cena final foi de doer. A gargalhada de Tereza Cristina na cara de Griselda foi de um desrespeito enorme e deixou claro que o mal realmente triunfa. Sem falar que foi constrangedor fazer a protagonista correr atrás da vilã feito uma louca com uma chafe de grifo na mão. Lamentável!
- Para não dizer que tudo foi ruim, achei linda a cena de Baltazar (Alexandre Nero) pedindo a Crô (Marcelo Serrado) para sair do armário. E, na verdade, que estava “saindo do armário” era ele, afinal ficou bem claro que, além de patrão, Crô virou amante do Zoiudo,  Baltazar é gay! Mas, sinceramente, preferia que os dois tivessem terminado como amigos, para mostrar que é possível um homofóbico e um homossexual pintoso serem amigos. Mas… Pelo menos adorei Crô ter herdado 50% da fortuna da Jacaroa do Nilo. O problema é que o escravo ficou rico e não realizou seu grande sonho: montar seu salão de cabeleireior.

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