Os anos se passam e agora a Condessa Vitória se permite atender apenas por “Vitória”, com outro penteado e figurino, como endossa a foto acima. Assim será a caracterização de Irene Ravache na nova etapa de “Além do Tempo”, novela das 6 da Globo, que dá um salto para a época contemporânea a partir do capítulo que vai ao ar no dia 20. No conceito “espiritual”, termo defendido pela autora Elizabeth Jhin, a trama relaciona passado e presente por meio dos mesmos atores, agora relacionados por novos laços. Vitória se torna mãe de Emília (Ana Beatriz Nogueira), a odiada nora do passado. A nova personagem de Irene também terá sido casada com Alberto, italiano vivido por Juca de Oliveira. E é cunhada de Zilda (Nívea Maria), a fiel governanta na trama de época.
Duas cidades cenográficas surgem na nova etapa, sem perder de vista o contexto do sul do País. A principal é a fictícia Belarrosa, idealizada pela cenógrafa Anne Bourgeois como se fosse um centro histórico tombado. Tem 3.500 metros quadrados e abriga 20 prédios, como o bar do hotel, a agência de turismo e a loja de Zilda, com cenários interiores. Na outra cidade cenográfica moram Zilda e Felipe (Rafael Cardoso). Para criar a tal ideia de déjà vu, a cenógrafa também selecionou objetos da fase antiga para a atual. O relógio da casa da condessa, por exemplo, vai aparecer em outro local. A vitrine da loja de Zilda será recheada de peças antigas. Quase tudo foi planejado e concebido lá no início da novela, quando o século, na história, ainda era outro.
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