Conteúdo MINHA NOVELA
Paolla Oliveira
Foto: Divulgação/TV Globo
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A Paloma lhe oferece algum desafio?
Trabalhar de domingo a domingo, talvez. São muitos os desafios, renovar-se é sempre um desafio, fazer tudo com frescor para quem já viu outras mocinhas. Amor à vida é tão forte, né? Tudo o que acontece na vida dela é muito forte. É um desafio todo dia, mas é um desafio bom. Estou adorando!
É mais uma mocinha no seu currículo. O que ela tem de diferente das outras?
Ela tem vida. Acho que para não ser chata tem que ter vida, ninguém tem apenas um lado, ninguém é só bom ou só ruim. A maioria dos personagens (de Amor à Vida), não só o meu, mas todos, têm vida. Eles são bons, ruins, brigam, fogem, voltam atrás, seguem a vida... Paloma tem um embate com a mãe e vai se revelando durante as situações, e isso pode fazer dela uma mocinha diferente. Só de fugir com um amor bandido, né?
A Marina, de Insensato Coração (2011), sofreu restrições do público. Qual é a sua expectativa agora?
A gente sempre espera que o público torça por nós. Quer que as pessoas fiquem ao lado da mocinha, mas, se estiver fazendo uma vilã, vou querer que torçam por ela também (risos). Uma novela é feita de muitas mãos, de muitos pincéis... A gente não sabe a cor que vai dar no final. Mas espero que agrade.
Félix e Paloma, Mateus Solano e Paolla Oliveira em Amor à Vida
Foto: Divulgação/TV Globo
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Ela é ingênua, mas acho que o irmão é muito próximo, acima de qualquer suspeita. Você não vai desconfiar de um irmão. Eu tenho irmão e sei como é. A relação de irmão, para a gente, é 100%.
Como foi a viagem ao Peru?
Foi ótima, deliciosa! Foi a primeira vez que viajei assim, para um lugar longe, para iniciar uma novela. E acho que, neste caso, tem uma importância enorme para a minha personagem, porque ela vai seguir a novela inteira com a liberdade que foi buscar nessa viagem. Paloma traz dentro dela todas as emoções de lá.
Enfrentaram algum percalço na viagem?
Foi tudo ótimo! O pessoal passou um pouco mal. Mas eu não. Descobri que preciso de pouco ar para respirar (risos). Não passei mal nem com a altitude.
Você cursou fisioterapia. Isso a ajudou de alguma maneira a se aproximar da personagem?
O que é legal é que a fisioterapia é muito humana, muito sensível. Então, de alguma maneira, sempre trago isso (para as personagens). Só que, desta vez, trouxe a coisa de forma mais objetiva, em termos técnicos, do ambiente hospitalar.
Você conversou com pediatras?
Conversei. Fui a hospitais, vi tudo, da administração aos pacientes. Tem uma pediatra me ajudando, a Vanessa Soares, que está andando comigo. A gente vê parto, vai à maternidade, faz exames... Ela tem me dado um apoio 100%.
Sua personagem vai viver o drama de perder uma filha...
Sei que falam muito: "Ah, mas você não é mãe! Como vai vivenciar isso?". Eu venho de uma família na qual só a minha mãe fez três cesarianas, minha avó teve sete filhos. Tenho as mulheres muito vivas na minha vida, muito presentes, então...
Mas como está sendo lidar com o drama que muitas mães sofrem na vida real, de ver seus filhos serem levados, alguns ainda na maternidade, como acontece com a Paloma, em Amor à Vida?
Complicado, doloroso... Tenho estado muito com isso na cabeça. A volta (da criança) é difícil. Eu vi o filme Nas Profundezas do Mar Sem Fim (de 1999, estrelado por Michelle Pfeiffer), e a volta é dolorosa, e vai ser também para a minha personagem. É difícil falar, porque cada caso é um caso, o nosso é um, mas tenho certeza de que muita gente ficará triste, vai relembrar, sofrer, se emocionar com essa história.
E você, faz planos para ser mãe?
Faço. Mas não agora.
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