terça-feira, 19 de novembro de 2013

Novelas inesquecíveis dos famosos

Os Gigantes - Petrônio Gontijo

"Ela é perfeita, muito bem escrita!"

Os Gigantes, de 1979, foi escrita por Lauro César Muniz (autor de Máscaras, exibida pela Record), com colaboração de Maria Adelaide Amaral. A trama abordava três temas polêmicos: o poder das empresas multinacionais, a eutanásia e a homossexualidade. Dina Sfat vivia a personagem principal, Paloma, uma correspondente internacional que voltava ao Brasil para visitar o irmão gêmeo, Fred (João Batista Vieira). Ele estava em coma por causa de uma cirurgia no cérebro.

Água Viva - Carla Marins

"Lucélia Santos foi um exemplo para jovens da minha geração. Abriu mão de um amor por um emprego. Isso não era comum entre as mulheres!"

Escrita por Gilberto Braga, Água Viva girava em torno da rivalidade entre dois irmãos: o cirurgião plástico Miguel Fragonard (Raul Cortez) e Nelson (Reginaldo Faria), um campeão de pesca que nunca trabalhou e vive de renda. O primeiro é um profissional reconhecido internacionalmente, casado com Lucy (Tetê Medina) e pai de Sandra (Gloria Pires), e discorda do estilo de vida do irmão playboy.
 

Kananga do Japão - Christiane Torloni

"Eu gostaria de revê-la, que ficou perdida nessa história da Manchete. Silvio Santos, foi você quem comprou? Passa (risos)! Adorava aquela novela"

Kananga do Japão nasceu de forma inusitada. Adolpho Bloch, proprietário da TV Manchete, deu a ideia para que o escritor Carlos Heitor Cony escrevesse a sinopse da novela. Assim foi feito. Wilson Aguiar Filho, então, assumiu a tarefa de escrever os 208 capítulos da trama. Sob a direção-geral de Tizuka Yamasaki e Carlos Magalhães, Christiane Torloni e Raul Gazolla viveram os protagonistas Dora e Alex.
 

Corpo Santo - Jonas Bloch

"Não só porque eu fiz, não. Mas foi uma novela maravilhosa e com um elenco melhor ainda"

Animada com o sucesso de Dona Beija (1986), a Rede Manchete resolveu investir em nova trama. A escolhida foi Corpo Santo, escrita por José Louzeiro e Cláudio MacDowell e dirigida por José Wilker. A proposta era inovadora: produzir uma novela-reportagem com foco na marginalidade do Rio de Janeiro.
 

Vidas Opostas - Gabriela Durlo

"Sempre fui noveleira, mas esta foi inesquecível, tinha uma trama bacana e todos se lembram de tudo. Foi muito bem escrita e teve uma visão social importante"

A trama, escrita por Marcílio Moraes, foi uma das mais bem-sucedidas da Record. A partir do romance do rico Miguel (Léo Rosa) e de Joana ( Maytê Piragibe), Vidas Opostas mostrava os conflitos de uma comunidade dominada pelo tráfico. O casalzinho se conhecia numa escalada. Ele era um jovem milionário; ela, uma guia de esportes de aventura e moradora de uma favela perigosa do Rio de Janeiro.
 

Felicidade - Laura Cardoso

"Felicidade. Adorei fazer essa novela! Minha personagem era rica, mas humana. E os colegas eram maravilhosos! Pena que vários já se foram. Tenho belas lembranças."

Felicidade marcou a volta de Manoel Carlos à Rede Globo, depois de oito anos longe da emissora. A trama foi ao ar em 1991 e contou a história de amor entre Álvaro (Tony Ramos) e Helena (Maitê Proença). Em um certo ponto da história, Álvaro fica noivo de Débora (Vivianne Pasmanter) e ao mesmo tempo engravida sua antiga paixão, Helena. Há uma passagem de tempo e por força do destino, Helena passa a trabalhar para a avó verdadeira de sua filha, Cândida (Laura Cardoso), e não consegue evitar o laço de afeto que surge entre elas. No fim da novela, todos os segredos são revelados e Débora vai para a Europa, abrindo o caminho da felicidade para o casal Álvaro e Helena.
 

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